segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aniversário de Aldous Huxley

Esse post é em comemoração ao aniversário da Aldous Huxley, o cara que deixou Orwell pra trás no quesito "profetização", como você confere aqui (em inglês): Amusing Ourselves to Death.

sábado, 17 de julho de 2010

Um "pequeno" conto.


Após dias caminhando sem rumo pelo escaldante deserto, Remoriuz vislumbrou uma pequena e rara floresta nas encostas das montanhas cantantes. Duvidando que seus sentidos haviam sido enganados pela falta de água e demasiada exposição ao sol, o precavido explorador adentrou a mata cautelosamente, atento a qualquer ruído ou movimento. As grossas arvores produziam uma sombra fresca e agradável e o soprar do vento entre as folhas trazia uma sensação de paz indescritível, uma sensação que Remoriuz em sua árdua existencial jamais havia presenciado.
Contudo, sabendo que nada é realmente o que parece ser, o vigoroso guerreiro sacou sua adaga feita de pura obsidiana, uma pedra negra e muito resistente. Enquanto caminhava sobre a relva, Remoriuz começou a sonhar com tesouros a muito escondidos neste lugarejo, quem sabe uma antiga espada de aço puro, ou ate mesmo moedas cunhadas em ouro o metal mítico. Após cerca de uma ampulheta, nosso viajante se deparou com um milagre da natureza, uma nascente jorrava água fresca em meio a um circulo de rochas cuidadosamente colocadas para que o líquido se concentra-se em uma pequena fonte. Com toda cautela, ele se aproximou da lendária estrutura e a cada passo um pânico se apoderava de seu corpo. Espalhado por toda a clareira, inúmeros restos mortais podiam ser encontrados aqui e ali, restos do que já fora de outros andarilhos do deserto. Uma pequena fogueira a pouco destruída também se encontrava no local.
Indignado e com excessivo temor, Remoriuz virou-se sutilmente na direção oposta para voltar a segurança do deserto. Sorrindo debilmente naquela direção, se encontrava uma pequena figura, com longos cabelos desgrenhados vestindo trapos de peles de animais. Semelhante a um humano em miniatura, a criatura possuía um leve ar de inocência misturado paradoxalmente com um tenebroso toque de vilania.

Após dias caminhando sem rumo pelo escaldante deserto, uma caravana de viajantes vislumbrou uma pequena e rara floresta nas encostas das montanhas cantantes.
Nas profundezas daquele local eles encontraram uma prosaica fonte de água cristalina, no fundo dela, brilhando com a luz do sol, para o horrr de todos os membros da comitiva, se encontrava uma negra adaga de obsidiana e a mão pútrida de seu antigo dono ainda apertava ferozmente o punho da arma.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Contos de Ëvael - 6 - Damara

Certa vez, recebi um chamado para uma investigação supostamente complexa.
Gael, um humano arrogante, contratou-me para desvendar a morte de seu irmão "Alin". Segundo Gael, uma semana antes, quando chegou em casa viu seu irmão agonizando no chão gelado da sala com um punhal na mão... Ele pronunciava repetidamente:
- D..Mara... Damara! Damar...
Me mostrou então o punhal, verifiquei algumas runas estranhas e descobri que ele possuia uma magia para deteriorar o espírito dos que com ele foram mortos.

Gael suspeitava que o assassino veio do reino distante do norte, "Damara". Região governada por um paladino de Ilmater chamado Gareth Dragonsbane.

Teleportei-me até lá com o punhal em mãos. Fiquei quatro dezenas procurando o assassino, até que tive uma revelação surpreendente...

Voltei para Cormyr com sede de sangue e duas pessoas na minha lista negra: Gael, por fazer-me perder quase dois meses naquela terra imunda, com um estúpido monge "Mestre Kane" aportunando-me... e "Mara", a assassina prostituta amante de Alin.


Por isso que sempre digo: "Não confunda Sembia com Com Bia".

segunda-feira, 12 de julho de 2010

TUTORIAL - Como comprar romances de FR?

* Retirado do extinto blog: frnovels *
* Tutorial também serve para Corebooks, etc *

Recomendo seis formas diferentes de compra: Três sites de estilo diferentes, diretamente do autor, em uma loja especializada no Brasil e por último "pedir para um amigo viajante". Vou dar minha opinião caso à caso:

AMAZON.COM
O primeiro site é especializado em lançamentos. Os livros normalmente são vendidos com seus preços básicos (da capa) e possui uma taxa de entrega fixa por unidade (normalmente US$4,99).
Por exemplo:
"The Ghost King", último livro da trilogia "Transitions" de Salvatore, custa US$18,45 em capa-dura. Com o acréscimo de US$4,99, o livro custaria então: US$23,44.
Mas não se assuste!
Livros "paperback" (capa mole), custam normalmente US$6,99, mas podem chegar raramente até US$8,99. Com as taxas, ficariam em torno de US$11,98. Sendo esse valor ainda um pouco "salgado", sugiro utilizar esse site apenas para compras de livros atuais, os quais é complicado achar usados.
Além disso, como o frete é por unidade, a melhor forma de aproveitar o custo/benefício é na compra de "Collector's Edition" ou "Gift Sets".

Collector's Edition (CE), são livros especiais que compõe toda a série. Por exemplo, o "Cleric Quintet, Collector's Edition", que contempla os cinco livros da série, está à venda por US$13,57 na Amazon, adicionando o custo de frete, fica US$18,56. Portanto, você está comprando cinco histórias por US$3,71! Isso é, aproximadamente R$7,40 (REAIS!) por "livro".
Infelizmente, só existem CEs dos livros de Salvatore, isso é:
Icewind Dale Trilogy,
The Dark Elf,
Paths of Darkness,
Legacy of the Drow,
Hunter's Blade Trilogy
e Cleric Quintet.


Gift Sets são pacotes com três livros, que vem em uma pequena caixa. Além de serem mais organizáveis, possuem um preço mais acessível. O preço médio gira em torno de US$18,00, fazendo os cálculos, cada livro sai aproximadamente R$15,30 (REAIS!).
Existem os seguintes gift sets:
War of the Spider Queen, Vol I
War of the Spider Queen, Vol II
The Last Mythal Trilogy
(Richard Baker)
Starlight & Shadows (Elaine Cunningham)
Twilight War Trilogy
Além de alguns gift sets do Salvatore.

NOBLEKNIGHT.COM
Normalmente, só compro na Amazon livros recém lançados ou edições especiais para ter como recordação. O meu site predileto para compras é o NobleKnight Games. Nele, você acha praticamente todos os livros que não são mais impressos. O problema (ou não) é que normalmente eles são usados.
O melhor desse site é o frete. Os livros são enviados via "USPS International Surface Air Lift - Printed Matter ", chegam normalmente de duas à três semanas e é com certeza a forma mais barata de envio em todo o mercado. O custo é baseado extritamente no peso da mercadoria. No meu caso, 16 livros (sendo que dois são hardcover, isso é, mais pesados) o frete custou US$27,69, menos de US$1,75 por unidade.
Só um exemplo atual para vocês verem como pode ser barato:
The Dark Elf, em uma qualidade legível (provavelmente com alguns defeitos na capa), está apenas US$10,00. Digamos que em um pacote de livro você consiga ficar com o mesmo custo por unidade que eu tive, poderás comprar o livro por US$11,75 = RS$23,50.

EBAY.COM
Outro site famoso para livros usados é o eBay. Diferentemente do NobleKnight, que pode ser considerado um "Sebo", o eBay você compra direto de uma pessoa física, não sendo tão confiável além de existerem poucos livros "avulsos". De qualquer forma, pode ser encontrados "pacote de livros" de preços super-baratos. Por exemplo:
Lot of 22 FORGOTTEN REALMS BOOKS -> US$29,99.
O problema é que não são todas as pessoas que mandam para o Brasil, ou quando mandam, diversas vezes encontramos um frete muito caro. Mas vale apena dar uma olhada!

DIRETAMENTE DO AUTOR
Diversos autores vendem livros autografados, pelo preço da capa e com frete mais barato que a Amazon. Quer mais?
Quando os autores moram na mesma cidade, como Rosemary e Erik Scott de Bie, eles conseguem mandar seus livros com um frete só! Ficando mais barato ainda!
Sugiro esse método para compras grandes do mesmo autor. Por exemplo, as séries de Paul S. Kemp: "Erevis Cale Trilogy" e "Twilight War", novas, autografadas e com um frete mais seguro, rápido e barato que a Amazon.

LOJA ESPECIALIZADA NO BRASIL
Algumas lojas de RPG no Brasil, conseguem trazer os livros em inglês por um preço parecido com o original. As vezes vale apena tentar...

PEDIR PARA UM AMIGO VIAJANTE
Nunca se esqueça... Sempre que um amigo ou parente seu for para os Estados Unidos, peça para ele trazer alguns livros na mala! Eles não sofrem impostos e chegarão bonitinhos e pelo preço original!
Se mesmo depois disso tudo você acha que um livro é caro demais, pense:
Quando você for almoçar naquele restaurante mais "chique", ou quando tiver com uma gula e quiser comer um cachorro-quente a mais, faça um esforço extra, emagreça gastando em média um real a menos por dia com comida e "voilà"!
No final do mês terás R$30,00! Gaste-o sabiamente, que magicamente terás transformado algumas gramas de gordura em Forgotten Realms Novels!

...

Bem, acho que essa ridícula piada sem graça é o fim do meu guia. Se você está com dúvida QUAL livro comprar, espere mais alguns dias que colocarei um novo tutorial aqui no blog.


Sweet water and light laughter 'til we meet again.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Nostalgia

Esse é pra quem sente saudade do Warcraft de VERDADE, que infelizmente foi esquecido em detrimento do World of Warcraft.


Clique aqui para ir ao jogo baseado nos dois primeiros lançamentos da franquia do Warcraft.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Contos de Ëvael - 5 - Vaidade ou Verdade?

Certa vez, me cansei de ser chamado de "pelado". Nunca importei-me com a falta de pêlo no meu corpo, mas todos os anões que encontrava, vinham com aquele tipo de chacota:
- Ei Elfo! Quando crescer cabelo no suvaco venha falar comigo!
Ou:
- Seu companheiro gosta de um peito liso?

Primeiramente, desenvolvi uma maldição que fazia o alvo perder todos os cabelos do corpo. Adorava ver os anões esperneando após verem suas barbas despencarem... Entretanto, os componentes da magia eram caros e tive que sair da minha torre para não destruir um Rei anão famoso "pelado" e toda sua tropa de pupilos.

Depois, sempre andava com Silêncio em minha mente... Quando um anão ou humano rude abria a boca: Puft! Não ouvia mais nada. Mas isso também era despendioso.

Foi quando parei para pensar: Elminster tem uma barba robusta... Dúvido que ele deixa-a crescer só por preguiça de corta-la. Se esse fosse o problema, uma simples magia do poderoso mago acabaria com toda a inconveniência. Então, por que não criar boas e grandes barbas em mim?

Encantos do tipo de Metamorfose, alterar-se, entre outras, não serviam muito bem, já que ela ficava sempre do mesmo tamanho e Dispel Magic fazia-a sumir. Desenvolvi então a minha própria magia e hoje aqui estou, com uma cavanhaque longo e charmoso.

Por isso que sempre digo: "Mago que é mago, não precisa de barbeiro".

Adendo ao Conto 4

Estou indignado.
Recebi diversos sendings e mensagens psíquicas de Athas, reclamando sobre uma possível discriminação aos habitantes daquele mundo.
Mas quero deixar claro que, quando comentei sobre as "topeiras psiônicas", estava falando das outras topeiras, aquelas do sentido literal da palavra.

De qualquer forma, aos ignorantes que não as conhece, digo o que sempre digo: "Quando morreres, por favor, pergunte a Mystra por que Imobilizar Animais é mais simples que Imobilizar Pessoas".

terça-feira, 6 de julho de 2010

Projeto - Distopia RPG



Projeto de um novo sistema de RPG ambientado em distopias do nosso mundo cotidiano.
Quem sabe um dia fica pronto =]

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A lenda de Zarantrass

Existe um lugarejo singelo nas terras de ninguém que outrora já fora berço de inúmeros reinados. Este local incógnito se chama Zarantrass. Diversas empreitadas de colonização já foram realizadas ali, muitas floresceram rapidamente, devido a abundancia de matas e córregos dos vales. A paz que o local exala invariavelmente instiga mentes mais perspicazes a se indagarem do motivo de sua peculiar falta de moradores. Poucos sabem que nenhum desses reinos durou mais do que exatos vinte verões. Dizem as lendas dos marinheiros alem mar que uma grande besta oriunda do Abismo é liberta após este período e por sete dias ininterruptos lhe é dado a autoridade de expurgar de forma profana e cruel todos os mortais da região. Sobreviventes são tão raros que não foram encontrados em parte alguma, todos os relatos de tal criatura derivam de embarcações que juram terem vislumbrado a terrível besta enquanto navegavam nas margens de Zarantrass. É claro que isto não passa de uma tola lenda, você não daria ouvidas a ela não é.

domingo, 4 de julho de 2010

Fairan o antigo.


NPC - Fairan,


a ideia de Fairan me surgiu enquanto meditava sobre grandes personalidades de mundos de fantasia. Existe sempre a figura de um velho e sabio mago. Pensei então, porque não criar um velho sabio e poderoso berseker? Esta é a ideia de Fairan, uma força incontrolavel com tendencia caotica boa, que existe simplismente para o combate. Ele pode ser utilizado em qualquer cenerario de campanha, uma vez que o mesmo aparece em X planos aleatoriamente. Segue a descrição de Fairan:

Fairan o antigo, o bravo, o destemido, o imortal, o poderoso, o irrefreável, o desbravador, o filho do trovão, o conquistador, o peregrino, o estranho, o inominável, o titan, o colérico, o espírito da natureza, o terremoto, a ira dos ventos, a ruína dos incautos, o tropeço do mal entre muitos outros títulos.

“Em algum lugar remoto do multi-universo, ele despertara e iniciara sua busca irrefreável pela batalha. Nada pode pará-lo, afinal ele não conhece o medo. Quando ele terminar, será somente para recomeçar em algum outro ponto do cosmos.”

Muitos dos sábios que se depararam com Fairan acumularam para si uma enorme e consumidora duvida para toda sua eternidade, afinal o que é esta criatura? Quais suas intenções e propósitos? A resposta é difícil de saber. Fairan se apresenta como um enorme humano com dois metros e meio de altura e uma constituição física exuberante, músculos altamente definidos e volumosos. Sempre trajando uma velha armadura de couro de dragão negro e segurando sua poderosa espada de duas mãos, conhecida como A Predadora. Seu corpo é completamente marcado, infindáveis tatuagens podem ser encontradas em sua superfície, as quais, cada uma em uma língua diferente revela um de seus intermináveis títulos.

Nenhum mortal (e talvez até mesmo os imortais) conhece suas intenções e origens. Fairan surge em algum determinado plano de existência e inicia uma cruzada feroz contra todas as criaturas malignas existentes no local. Êxodos goblinoides geralmente marcam sua chegada, assim como a estranha migração de dragões da região. Todos fogem de sua ira e aqueles que ficam encontram provavelmente seu fim. Contudo após inúmeros ferimentos que lhe afligem seu corpo indolor, Fairan sucumbe e é tragado pelas essências da natureza, apenas para desperta em algum outro ponto do universo. Assim que levanta o destemido ser inicia sua caçada milenar imediatamente.

A personalidade de Fairan é outro ponto a se relatar, o poderoso furioso não é lá de muitas palavras. Contudo suas frases são geralmente de efeito, encorajando seus aliados ou os incitando ao combate. Ele possui um bom coração para aqueles que não lhe são inimigos, e a uma sabedoria primitiva pode ser absorvida de cada sentença proferida por esse avatar do caos. Sua face marcada pelas tatuagens traz inúmeras cicatrizes de batalhas, e ele pode ser visto com couro cabeludo totalmente raspado ou com longos cabelos negros e uma barba desgrenhada.

Muitos sábios sucumbiram a loucura tentando descobrir a historia deste poderoso guerreiro, sabe-se contudo, devido a lenda de alguns encontros entre deuses e Fairan, que até mesmo os imortais o temem.

sábado, 3 de julho de 2010

Memorial de Strahd



“Eu sou o Antigo, eu sou a Nação. Minhas origens estão perdidas nas trevas do passado. Eu era o guerreiro. Eu era bom e justo. Eu ribombava pela terra como a fúria de um deus justo, mas os anos de guerra e os anos de matança corroeram a minha alma como o vento desgasta a pedra até sobrar apenas areia. Toda benevolência se esvaiu de minha vida; toda minha juventude e vigor foram embora e tudo que me restava era a morte.
Meus exércitos se estabeleceram no vale de Baróvia e estabeleceram o poder sobre esse povo em nome de um deus justo, mas sem nada que lembrasse a graça e a justiça de um deus. Eu convoquei minha família, há muito tempo longe de seu antigo trono, e os trouxe para residir no Castelo Ravenloft. Eles chegaram com meu irmão mais novo, Sergei. Ele era belo e juvenil. E eu o odiava por isso.
Sergei havia encontrado entre as famílias do vale um desses espíritos cujo brilho se destaca de todos os outros: uma rara beleza, a qual foi chamada de “perfeição”, “júbilo” e “preciosidade”. Seu nome era Tatyana e eu desejava que ela fosse minha. Eu a amava do fundo de meu coração. Eu a amava por sua juventude. Eu a amava por sua alegria.
Mas ela me rejeitava! “Old One” era o meu nome para ela – assim como “Elder” e “irmão”. Seu coração era de Sergei. Eles estavam apaixonados. A data do casamento já estava marcada.
Com palavras ela me chamava de “irmão”, mas quando eu olhava em seus olhos, eles refletiam outro nome: “morte”. A morte que vinha com o envelhecimento era o que ela via em mim. Ela amava sua juventude e a desfrutava, mas eu havia desperdiçado a minha. A morte que ela via afastou-a de mim, então eu comecei a odiar a morte, a minha morte. Meu ódio era muito forte; eu não seria chamado de “morte” tão cedo.
E assim fiz um pacto com a própria Morte, um pacto de sangue. No dia do casamento, matei meu irmão, Sergei. O pacto foi selado com seu sangue.
Encontrei Tatyana soluçando nos jardins a leste da Capela. Ela fugiu de mim! Não me deixou explicar, enquanto uma fúria enorme crescia dentro de mim. Ela tinha que entender o pacto que eu havia feito por ela. Ela correu, eu a persegui. Por fim, em desespero, ela se atirou dos muros de Ravenloft e eu assisti tudo que havia desejado em minha vida escapar de minhas mãos para sempre.
Era uma queda de mais de trezentos metros, mergulhando nas brumas. Nenhum vestígio dela jamais foi encontrado. Nem mesmo eu sei qual foi seu destino.
Flechas vindas dos guardas do castelo atravessaram minha alma, mas eu não morri. Nem vivo estava. Eu havia me tornado um morto-vivo, para sempre.
Tenho estudado muito desde então. “Vampyr” é meu novo nome. Ainda desejo juventude e vida, e amaldiçôo aqueles que vivem e negam meus desejos. Até mesmo o sol é contra mim. E é ao sol e a luz que mais temo. Além disso, pouco mais pode me ferir agora. Nem mesmo uma estaca em meu coração seria capaz de me matar, ela apenas impossibilitaria meus movimentos.
Tenho procurado por Tatyana muitas vezes. Quando sinto que ela está em minhas mãos, ela escapa. Ela me provoca! Ela me insulta! O que mais será necessário para eu conseguir subjugar seu amor a mim?”
- Conde Strahd von Zarovich, Senhor de Baróvia
O Memorial de Strahd

Star Wars - Force Unleashed 2


Starkiller, este nome lembra algo? Pois é, o aprendiz mais invocado do lendario Darth Vader esta de volta. Quem aprovou a primeira parte da saga deve conferir a continuação. Pelo Trailer o jogo promete.
Segue o mesmo:

http://www.youtube.com/watch?v=Xs_kkJRNbf0

DarkSun Para DOS


Saudações,

Alguem se recorda deste antigo jogo de DOS?
A jogabilidade não é das melhores, mas ambientação fornece o necessario para criar o interesse no mesmo.

fica a dica:

http://www.oldgames.sk/game/dark-sun-shattered-lands/download/2704/

Wolfstone


Wolfstone

Na encosta escarpada da colina repousa a robusta cidade anã de WolfStone. Localizada a noroeste de Cormyr, Wolfstone tem permanecido firme sob a liderança do Rei Lothar. Devido a força militar da cidade, somado a arquitetura fortificada, o local tem servido de proteção a inúmeros imigrantes de raças distintas que buscam abrigo atrás dos muros anões.
Wolfstone não seria nada se não houve-se a aliança de seu Rei com aventureiros experientes. Dizem as lendas que o antigo grupo de aventuras do rei Lothar teve grande influencia na fundação da cidade. Os rumores não param por ai, aqueles que tiveram o privilegio de se hospedarem no castelo real afirmam que uma força antiga e poderosa auxilia o rei em todos os assuntos de importância.
Desde as suas inusitadas plantações de sementes e cereais impróprios para o clima da região, até sua majoritária crença em Tempus, Wolfstone é uma cidade reconhecida por seus paradoxos constantes. Existem inclusive rumores de que uma guilda de ladrões e assassinos locais atuam sob a liderança de um aliado do rei. Verdade ou mentira é fato notório a todo cidadão da cidade murada que uma grande desavença houve entre Lothar e seus companheiros, culminando na partida de Leithiam o druida, assim como de um grande secto da igreja de Tempus. Desde então uma misteriosa doença passou a assombrar o destemido anão Lothar. Murmúrios sobre maldição podem ser ouvidos em todas as tavernas locais.
A caça anual aos Ogros é um feriado importante na cultura da cidade. O rei em pessoa participa das festividades, que incluem a caça de humanóides violentos da região, culminando em uma grande festa no final do dia, com direito a generosas porções de ouro para cada ogro abatido.
A cidade sobrevive principalmente da exportação de utensílios de metais temperados, tendo o seu machado de guerra como uma referencia em qualquer região no que tange qualidade. Alem disto, os conhecimentos que Leithiam introduziu no local o tornou o único reino da região capaz de produzir plantações em larga escala no clima úmido das montanhas. Wolfstone comercializa sua cevada e milho com reinos próximos garantindo uma diplomacia amigável com reinos que gozam boa reputação em Faerun.

Contos de Ëvael - 4 - Teorias Absurdas

Certa vez, ao entrar em uma caverna escura em minha quarta ida a interminável masmora de Undermountain, senti uma presença psíquica em minha mente. Por sorte, tinha acabado de ler a grande obra sobre defesas mentais do Arqui-Mago de Cormyr "Vandergharrast, Azul Neves". Relatarei então parte do meu feito, entretanto saibam que só consegui exercer tal protocolo após treinar muito com algumas Topeiras Psiônicas de Athas.
Primeiro passo: Mentalize uma andorinha Thayana vermelha sobrevoando os céus de Sembia.
Esperei alguns segundos sem perder o foco. Provavelmente meu possível inimigo estava lendo meus pensamentos.
- O que fazes a pensar em tal criatura, podre elfo? - Com tal pergunta já podemos começar a conhecer nosso inimigo, entretanto, ao utilizar essa tática não podemos nos questionar já que o inimigo pode descobrir nosso intúito. O segundo passo: responder rapidamente com as seguintes perguntas:
- Onde você está? Quem é você?
- Eu estou na sua cabeça! - Na maioria dos casos, os vilões respondem dessa forma (por isso estão fadados a morte).
- Então você é meu cérebro ou minha consciência? - Esse é o terceiro passo, mas nunca se esqueça de continuar a pensar na andorinha Thayana!
- Ha-ha-ha! Você não tem medo de mim?
- Depende... Da minha consciência eu tenho.
- Basta! Morrerás entã...
- ESPERE!
Alguns segundos se passaram antes dele responder:
- O quê?
Pronto! O Terceiro Passo consiste em descobrir que tipo de criatura ele é.... Sabemos que ele não é um Illythid pois esses nunca riem, sabemos que não é elfo pois me chamou de "podre" e com certeza não é humano pois eles nos temem. Obviamente também não é uma simples abominações pois esses falam pouco e machucam menos ainda... Restaria então poucas opções: Demônios, Diabos ou alguma criatura vindo de Athas. Os últimos não poderiam ser devido a incapacidade de Halaster de trazê-los daquele plano, enquanto demônios nunca obedeceriam um pedido de espera ou ao menos começariam a conversa, sobrando então, somente os Diabos.
- Você não tem medo de ver o que estou pensando? "Podre" Baatezu? - Perguntei no mesmo tom que ele havia falado anteriormente
- Por que deveria ter?
Confirmada a suspeita, só resta efetuar o quarto e Último Passo. Cada criatura possui uma fragilidade própria, para descobrir qual seria esta para os Diabos, Vandergharrast buscou em um plano distante a resposta com um grupo de teóricos humanos que seguiam um mestre chamado Cânhamo... As criaturas dos Nove Infernos, são completamente vulneráveis a visão de um BRÓCOLIS RELUZENTE. Não me perguntem o porquê disto e muito menos à um deles.

O gigantesco brócolis verde e radiante surgiu em minha mente com a velocidade de um relâmpago e no mesmo momento ouvi um grito vindo de diversos passos à dentro da caverna. O corpo enegrecido do Baatezu, se transformava em chamas e voltava para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

Por isso que sempre digo: "Insensatos aqueles que são insensíveis a insensatez da lógica".

Contos de Ëvael - 3 - Potente Magia

Uma hora antes do fatídico momento que Dunwick foi dilacerado por machados que sairam das paredes enquanto um veneno nefasto fora injetado em sua perna e labaredas de fogo tomaram conta do seu corpo, o letárgico anão pronunciou-me:
- Argh! Ëvael! Duvido que oce consegue solta uma magia tão bem com'eu! Tí do-te uma dica: É do segundo círculo!
Pelo seu sorriso no canto da boca eu sabia o que estava por vir... Os anos de estudo na escola de magia de Silverymoon serviram mais para aprimorar minhas habilidades de detectar piadas ridículas do que desenvolver meu intelecto na Arte.
Infelizmente o baixinho não entendeu meu olhar de desaprovação e meu longo silêncio.
- Lá vou eu! - Depois de proferir tais palavras, Dunwick começou então a fazer gestos desengonçados enquanto ofendia os infernos com uma tentativa de proclamar palavras em abissal.
Esperei mais alguns segundos até as palavras finais da "magia" serem ditas:
- Néééééévooooaaaaaaaaa Féééétidaaaaa!
Ouviu-se então um estouro na sala, realmente fiquei impressionado com a força de seu intestino. Todavia já estava preparado para tal feito e rapidamente lancei meus braços a fazer os círculos perfeitos da minha própria magia. Fiz questão de ao final também dizer o nome dela.
- Foooorceeee Caaage!

Deixei ele preso por dez minutos, dizendo o que sempre digo: "Só brinque de ser Mago, tendo certeza que um verdadeiro não está por perto".

Contos de Ëvael - 2 - Muchnik

Certa vez, em uma masmorra sombria, adentrei-me por um corredor sinistro. Ao meu lado, um anão não parava de tagarelar sobre seus antigos Lordes por séculos mortos.
Irritado com as interminaveis histórias, parei instantaneamente quando vi um pato no meio do corredor. Na minha infinita perspicácia, eu sabia exatamente o que fazer:
- Dunwick! - esse era o nome do tagarela - Duvido que você segure aquele pato!
Todos com sabedoria sabem que nunca se deve pegar um pato em uma masmorra.
E todos com inteligencia lembram das intermináveis histórias dos horríveis fins que dementes assim fizeram.
Ainda bem que Dunwick era bárbaro...

Por isso que sempre digo: Mais vale um bárbaro na mão, do que dois lutando.

Contos de Ëvael - 1 - Baixinho Perverso

Certa vez um halfling maroto foi até minha humilde torre com objetivos incertos.
Olhei-o pela janelinha do último andar com desprezo, ele estava a rabiscar asneiras em minha parede!
Não pensei duas vezes... Bola de Fogo no nanico!
Hoje, arrependo-me do feito... Quando olho para a minha torre e vejo aquela imperfeição nas pedras, penso: "Por que não usei desintegrar?".

Por isso que sempre digo: Fogo é para fracos, Morte Instantânea para fortes.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ode a Magia Selvagem


Ali repousa a musica, ali repousa o cansado.
Ali brota a alegria, ali se espanta o enfado.

Na noite sutil bem graceja,
Emana uma áura jovial.
Ali já foi palco de guerras,
Mas não foi seu momento final.

Na grande Arabel estas imersa,
Para toda a nossa sorte.
A arte inconstante se dispersa,
Tornando fraca a magia do forte.

És como uma bela donzela,
A quem canto uma mensagem.
Pois entre todas, és a mais singela,
Confortável Magia Selvagem.

Entre estalagens que habitei,
E bares onde vinho provei.
Tu te encontraste entre as primeiras,
Com Boar e suas estórias faceiras.

Grita tua sorte sem cessar.
Quem um dia irá lhe calar?
Canta o corvo em meio a noite,
Procurando em teu seio abrigo do açoite.

Viajantes famintos têm seu abrigo,
Heróis famosos jantam contigo.
Derradeira construtora de Fabulas tu és,
Se fosses um homem te beijariam os pés.

Covil de goblins em tempos escuros,
Quando saqueada foste por estes impuros.
Uma macula deixaram no teu peito bravio.
Mas te tornaste berço de heróis como nunca se viu.


Salve Magia Selvagem,
Onde das paredes exalam as lendas.
Salve Magia Selvagem,
Entre paraísos e intermináveis fendas.